Semana de mobilização contra PEC 32 tem pressão a parlamentares e Dia Nacional de Luta
O substitutivo da proposta pode ser votado na Comissão Especial no dia 15 de setembro. Só a derrota da PEC 32 interessa. Sintsep-GO estará em Brasília nesta terça-feira, 14/9, para ato de pressão aos parlamentares
Está cada vez mais próximo o dia da votação da reforma Administrativa do governo Bolsonaro (PEC 32/20) na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Apesar da crise política instalada e em meio a manifestações de apoiadores do governo Bolsonaro com tons de ameaça à democracia, aliados tem pressa em votar essa reforma que retira direitos constitucionais e abre margem para a privatização total dos serviços públicos. O substitutivo apresentado pelo relator, deputado federal Arthur Maia, pode ser votado no dia 15 de setembro.
Representantes de servidores de todo o Brasil promovem uma semana intensa de mobilização e pressão a parlamentares para que votem contra a reforma Administrativa. Só a derrota da PEC 32 interessa. A direção do Sintsep-GO representa os filiados e a entidade em Brasília neste dia 14, em Dia Nacional de Luta para derrotar a PEC 32.
A atividade terá início a partir das 7 horas, com recepção (pressão) a parlamentares no aeroporto, com término previsto para às 11 horas. Nos estados, haverá atos em frente às Assembleias Legislativas. A partir das 14 horas haverá concentração no espaço servidor, ao lado do anexo C.
Nos dias 15 e 16 de setembro, a pressão aos parlamentares continua, com força tarefa nos gabinetes e na Câmara dos Deputados.
Barrar a PEC 32 é possível
Coordenador da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, o deputado Rogério Correia reafirmou que vê possibilidades reais de barrar a reforma no Congresso Nacional. Para ele, o governo não tem ainda os votos necessários para aprovar a PEC 32. Na Comissão Especial a análise é de que seis votos seriam suficientes para que a proposta não chegue ao Plenário.
Disfarçada de “modernização”, a PEC 32 segue avançando. Mas os brasileiros que lutam por um Brasil de todas e todos sabem que essa proposta é, de fato, composta por mecanismos que facilitam demissões, corrupção e apadrinhamentos políticos. Se for aprovada, adeus escola pública, adeus postinho, adeus nossos direitos.
Sintsep-GO com Condsef/Fenadsef