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A primeira reuni�o com o secret�rio de Rela��es do Trabalho, Duvanier Ferreira, e representantes das 26 entidades que participam da Campanha Salarial Unificada dos servidores federais terminou com um impasse. Duvanier informou que � inten��o do governo negociar os eixos reivindicat�rios apenas com entidades nacionais que representam servidores do Executivo. Entidades do Legislativo e Judici�rio participariam apenas de reuni�es que envolvem a busca pela legaliza��o da negocia��o coletiva no setor p�blico. Todas as entidades que comp�em a campanha unificada foram contra a proposta de excluir a participa��o de algumas entidades. Um calend�rio de reuni�es foi apresentado pelo Minist�rio do Planejamento. Tudo ser� debatido em uma reuni�o ampliada hoje (19) entre as entidades unidas em torno dos eixos em defesa dos servidores e servi�os p�blicos. Al�m de continuar buscando a unidade na mesa de negocia��es alguns ajustes na agenda de reuni�es devem ser propostas ao governo.

Por essa proposta, os eixos da Campanha Salarial seriam negociados em tr�s etapas com reuni�es nos dias 3, 17 e 31 de maio. Num primeiro momento seriam debatidos os diversos projetos que tramitam no Congresso Nacional. A segunda etapa trataria da regulamenta��o da Conven��o 151, negocia��o coletiva e direitos sindicais. Finalmente, uma reuni�o para negociar os demais pontos que incluem entre outros itens paridade, pol�tica salarial permanente para os servidores e data-base em 1� de maio.

Pautas espec�ficas
Foi proposto tamb�m um cronograma para tratar as pautas espec�ficas das diversas categorias que possuem acordos e demandas pendentes. Reuni�es com entidades que representam esses setores devem acontecer entre os dias 4 de maio e 2 de junho. Pela proposta inicial do Planejamento a Condsef teria sua reuni�o no dia 5 de maio.

A expectativa da Confedera��o � de que as reuni�es tragam o atendimento consistente das demandas. As entidades seguem unificadas e pressionando de forma conjunta pelo avan�o nas negocia��es. Para isso um calend�rio tamb�m ser� definido na reuni�o desta ter�a. Uma nova marcha j� est� apontada para a primeira semana de junho. At� l� j� � poss�vel ter uma vis�o ampla das pretens�es do governo e dos rumos das negocia��es. Se o processo de di�logo n�o avan�ar ser�o discutidos outros rumos, n�o sendo descartada a intensifica��o da mobiliza��o com possibilidade de aprovar indicativo de paralisa��o de atividades.

As entidades apostam na capacidade de avan�os nos di�logos com o governo. �A disposi��o � de negociar mantendo nossa unidade. N�o podemos deixar o governo nos dividir e estamos juntos na luta em torno de nossos eixos da campanha unificada�, disse Josemilton Costa, secret�rio-geral da Condsef. �A t�tica do governo de dividir os servidores para dominar o processo de negocia��es precisa ser combatida. Temos consci�ncia de que se n�o barrarmos os PLs e PECs que est�o tramitando no Congresso, n�o sobrar� nada para discutir nas pautas espec�ficas, principalmente se passar o PLP 549/10 que congela por 10 anos investimento na administra��o p�blica�, acrescentou. A Condsef segue apostando no fortalecimento e consolida��o cada vez maior na unidade entre os servidores, �nica forma de conseguir derrubar as graves amea�as que rondam o setor p�blico.

Fonte: Condsef