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Com indicativo para o próximo dia 27 de julho, servidores federais de Goiás fizeram coro, nesta manhã, às vozes de trabalhadores de todo o país em prol de uma negociação salarial que seja sinônimo de respeito e valorização ao serviço público federal

Em uma demonstração de força e mobilização, servidores públicos federais em Goiás, organizados pelo Sintsep-GO e pelo SintIFESgo realizaram, na manhã desta quarta-feira, dia 22, Ato em prol das negociações com o governo Federal, relativas à Campanha Salarial 2015. Além dos servidores públicos federais, o Sindsaúde/GO, a CUT e a CTB marcaram presença na marcha, que saiu do Ministério da Saúde, contornou a Praça Cívica, desceu a Avenida Goiás até a Praça do Bandeirante, fazendo mesmo caminho de volta. O Ato, que foi nacional, ocorreu em vários Estados e contou com marcha em Brasília, na Esplanada dos Ministérios – da qual a delegação do Sintsep-GO, de Formosa, também participou. Confira no facebook do Sintsep-GO, as fotos e o vídeo da manifestação.

Durante o protesto, o presidente do Sintsep-GO, Vicente Gonçalves Ribeiro, destacou que o governo não pode mais levar os servidores como tem feito nos últimos anos, nos quais protela as negociações, obrigando-os a aceitar, de última hora, qualquer índice oferecido.

De acordo com o tesoureiro da entidade, Ademar Rodrigues, a forma que o governo tem conduzido as negociações deverá levar, novamente, todo o serviço público federal a uma greve geral, como ocorreu em 2012. “Além de oferecer apenas 21,5%, parcelado em quatro anos – o que não repõe sequer a inflação do período – foi oferecido um reajuste de R$ 85,00 no vale-alimentação. Nós tínhamos uma expectativa favorável, após a eleição da presidenta Dilma. Agora, infelizmente, parece que o Executivo se esqueceu dos compromissos firmados com a categoria no final do ano passado”, afirmou.

“Servidores técnico-administrativos, das Universidades Federais e IF”s já se encontram com greve assinalada para agosto. Servidores do INSS já se encontram paralisados há 15 dias. Seremos mais um segmento a demonstrar ao governo que os trabalhadores, inclusive do setor público, não podem pagar sozinhos a conta do arrocho ao qual a sociedade está sendo submetida”, finalizou Ademar.

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