De acordo com a assessoria jurídica da Condsef/Fenadsef, a empresa protocolou uma reclamação pré-processual, mas isso não inviabiliza a adesão à greve. Mobilização começa forte no HC/UFG, em Goiânia

A partir desta segunda-feira, 6/5, os empregados e empregadas da Ebserh em todo o Brasil iniciam uma greve da categoria em busca de avanços nas negociações do ACT 2024/2025. O diálogo com a direção da empresa chegou a um impasse. Em Goiás, a movimentação foi grande no Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG), reunindo dezenas de trabalhadores indignados com a proposta da Ebserh. 

Ainda hoje (6/5), a Confederação participa de uma audiência de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), solicitada pela direção da empresa. A assessoria jurídica da Condsef/Fenadsef destaca que a empresa protocolou uma reclamação pré-processual, mas que isso não inviabiliza a adesão à greve. “Caso a reunião traga novas informações ao processo, a categoria estará preparada para realizar assembleias e debater sobre o resultado da audiência no TST”, informou Sérgio Ronaldo.

Greve já conta com 17 estados e o DF
Em Santa Catarina a greve teve início em 2 de maio. No Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Carlos-SP, Sergipe e Tocantins a paralisação começou nesta segunda, 6/5.

Na reunião de devolutiva realizada na terça-feira, 30/4, a direção da empresa apresentou um novo índice de 2,5% como alternativa à proposta de índice de 2,15%, rejeitada por maioria absoluta da categoria.

A empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos. Sendo que no período de 01/03/2025 a 28/02/2026 ofereceria 80% do INPC do período. A proposta não foi suficiente para que as entidades apresentassem um novo posicionamento dos trabalhadores.

Até hoje (6/5) a empresa se comprometeu a tentar um novo diálogo com a Sest com intuito de buscar uma melhora no percentual apresentado.

A categoria classifica o percentual como “assédio econômico” e deixa um recado para a empresa: 2,50% não dá nem para o café. Use a #AssédioEconômicoNão nas redes sociais e marque a empresa.

Somos Ebserh. Somos SUS. Somos fortes!

Sintsep-GO com informações da Condsef/Fenadsef