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Vamos todos para as ruas no dia 28 de abril dizer que ou param as reforma ou paramos o Brasil!

Um dia depois de os deputados federais terem derrotado o pedido de urgência na tramitação da reforma trabalhista, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), incorporou o estilo Eduardo Cunha – ex-presidente da Câmara – e deu um golpe, recolocando o mesmo projeto na votação. Inexplicavelmente, de um dia para o outro, 57 deputados mudaram de opinião e votaram a favor. Na primeira votação foram 230 votos favoráveis e 163 contrários. Na segunda votação, foram 287 a favor e 144 contra. Para ser aprovada, a urgência precisava de 257 votos.

A urgência para votar a reforma trabalhista acontece no memento em que a classe trabalhadora prepara uma grande mobilização nacional, com greve geral, prevista para o dia 28 de abril. O governo, de forma açodada, pretende votar a reforma na quarta, 26, dois antes da paralisação. Uma demonstração de cinismo e desrespeito com os trabalhadores e as vozes dissonantes. É uma prática do regime de exceção. É mais um golpe contra a classe trabalhadora.

Nada disso vai esfriar a luta dos trabalhadores. Pelo contrário, só reforça a necessidade de mobilização de toda a sociedade em defender seus direitos. No serviço público, vários setores já confirmaram que vão parar no dia 28. A Condsef/Fenadsef orienta os sindicatos filiados a intensificarem nas assembleias nos locais de trabalhão a importância da greve geral. Vamos todos para as ruas no dia 28 dizer que ou param as reforma ou paramos o Brasil!

Fonte: Condsef