Fonasefe faz reunião ampliada com centrais sindicais na 1ª semana do ano
2021 começa com debate para organizar unidade de toda classe trabalhadora contra ataques ao setor público, em defesa da vacinação em massa via SUS e continuidade do auxílio emergencial
A Condsef/Fenadsef participa de reunião ampliada com centrais sindicais convocada pelo Fonasefe para essa terça-feira, 5/1. A primeira semana do ano começa com a retomada do diálogo entre representantes de toda classe trabalhadora com objetivo de fortalecer a unidade para barrar ataques ao setor público, defender um plano de vacinação em massa da população brasileira via SUS e a continuidade do auxílio emergencial. O ano já começou apontando seus vários desafios.
O orçamento 2021 deve retirar do Sistema Único de Saúde mais de R$ 35 bilhões em investimentos, soma-se a isso o fato de o governo Bolsonaro não ter apresentado qualquer plano sólido para vacinação em massa da população brasileira. Enquanto Jair Bolsonaro passou o primeiro dia do ano mergulhado em prioridades que divergem das preocupações da maioria da população, em diversos países no mundo o processo de imunização contra a Covid-19 já começou. Por aqui, nem sequer as seringas que seriam necessárias para esse objetivo estão garantidas.
As centenas de milhares de vidas perdidas durante o ano passado pela Covid-19 parecem não ter sensibilizado o governo Bolsonaro para a necessidade de um projeto urgente capaz de proteger vidas e garantir a retomada da economia. Especialistas seguem relatando preocupação com os efeitos das festas de fim de ano no sistema público de saúde, servidores continuam com o desafio de atender a população num cenário de inseguranças, desmonte e falta de investimentos. A reforma Administrativa é o outro grande obstáculo que deverá ser enfrentado pela categoria logo nesses primeiros meses.
Campanha e diálogo com a sociedade
Uma das tarefas centrais para interromper esse projeto de destruição do setor público será buscar a ampliação do diálogo dos servidores com a sociedade. Uma campanha promovida pela CUT e apoiada também pela Condsef/Fenadsef e suas entidades filiadas visa superar a narrativa do ‘servidor privilegiado’. “Para frear essa política ultraneoliberal que destrói direitos e ameaça a soberania nacional precisamos da unidade de toda a população que também e, principalmente, será diretamente afetada pelo fim do acesso a serviços essenciais”, destaca Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação. “2021 será crucial para todos nós nessa tarefa”, reforçou.
Fonte: Condsef/Fenadsef