CUT GO, Sintsep-GO e demais sindicatos filiados vão doar alimentos para as famílias do acampamento Fidel Castro, do MTST

Pelo segundo ano consecutivo, em função da pandemia a Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) não realizará as comemorações do 1º de Maio – Dia Internacional da Classe Trabalhadora, em praça pública.

Os shows, com nomes do primeiro time da Música Popular Brasileira (MPB), como Chico Buarque, serão neste sábado, a partir das 14 horas, com transmissão para todo o Brasil pela Rede TVT.

Diante da pandemia os movimentos sindicais e sociais se uniram e através do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania vão distribuir mais de 200 cestas básicas para famílias que estão em insegurança alimentar. E olha que já são mais de 19 milhões nessa situação no Brasil hoje.

Concentração
A concentração para a distribuição das cestas entre os carros que farão a entrega será neste sábado (1º), às 8 horas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo), situado à Rua 227, nº 1213, Setor Leste Universitário.

A CUT-GO e seus sindicatos filiados farão a entrega no acampamento Fidel Castro, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), localizado no Setor das Nações. São 66 famílias pobres e que estão no local há mais de quatro anos, buscando colocar um teto sobre suas cabeças.

Na Fidel Castro acontecerá um momento político, simbólico, com a presença de representantes das entidades sindicais, como parte das ações da CUT, em todo País, alusivas ao 1º de maio.

De acordo com a presidente da CUT, Bia de Lima, “serão obedecidos todos os protocolos de prevenção à Covid 19. Serão oferecidas máscaras (para quem não estiver usando no momento), álcool gel e garantido o distanciamento entre as pessoas”, garante.

O presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues, acredita que o ato de solidariedade e união da classe trabalhadora em prol de famílias em vulnerabilidade social resgata parte do sentimento que os brasileiros têm hoje, de que estão sendo exilados de sua própria terra e de sua condição de cidadania. “Desde o golpe contra a presidente Dilma, nós passamos de um governo includente para governos excludentes. O preço dos alimentos, a falta de vacina, o desprezo pela vida e a não priorização do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 são provas disso. Estamos atuando em vários níveis contra a política de morte do atual governo; e um deles é esse, o da solidariedade”, afirma o sindicalista.

:: Confira como será o 1º de Maio em defesa da vida e do emprego das CUTs estaduais.

Com informações da CUT-GO