Em defesa do serviço público, ato discutirá reforma Administrativa
Nesta terça-feira, 15, Dia do Professor, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público lançará estudo e realizará discussão sobre a reforma que governo deve apresentar ainda neste mês, que pode retirar a estabilidade dos servidores
A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público lançará nesta terça-feira, 15/10, o estudo “Reforma Administrativa do Governo Federal: Contornos, Mitos e Alternativas”. Na ocasião, haverá ato público pelo Dia do Servidor, comemorado no próximo 28 de outubro. O evento será no Salão Nobre da Câmara Federal, a partir das 9 horas, e todos estão convidados para somarem nesta mobilização que visa proteger o patrimônio público e os servidores, alvo dos ataques do governo.
Para o Secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, o momento crítico de desmontes do Estado pede unidade da categoria e mobilização dos trabalhadores. “Bolsonaro sempre discursou contra servidores públicos, mas agora diz que nunca defendeu o fim da estabilidade, o que é mentira. Há entrevista dele durante a campanha eleitoral em que elogia os cargos de indicação política e critica a estabilidade. O plano de privatizações e a não realização de concursos também ataca nosso direito, que não é privilégio, mas segurança para a sociedade como um todo”, declara.
Segundo o presidente da Frente, deputado federal Professor Israel (PV-DF), o objetivo do ato é fazer uma discussão equilibrada sobre a reforma. “O corte de gastos não pode ser justificativa para o desmonte do serviço público no nosso País”, afirma. A Frente, composta por 235 deputados e 6 senadores, apresentará ainda o cronograma de trabalho com as próximas atividades.
Sérgio Ronaldo reforça a necessidade de adesão e participação da categoria. “Lutar pelo País que queremos significar comparecer aos atos, divulgar e conversar sobre as atividades com colegas de trabalho e com pessoas próximas. Esperamos que o auditório amanhã esteja cheio de gente em defesa do serviço público, que é uma necessidade neste Brasil tão desigual”, complementa.
Fonte: Condsef/Fenadsef