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Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) confirmou um calendário de reuniões que vão entre os dias 7 e 11 de agosto. Na pauta estará o retorno do governo as diversas demandas específicas dos setores apresentadas entre maio e junho

A Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) confirmou um calendário de reuniões (confira aqui) que vão entre os dias 7 e 11 de agosto. Na pauta estará o retorno do governo as diversas demandas específicas dos setores apresentadas entre maio e junho. Entre as categorias estão a dos anistiados, Area Ambiental, administrativos da AGU, C&T, Dnit, Abin, FNDE e Inep, Imprensa Nacional, INPI, Funai, Pecfaz, Cultura, Area Agrária, PCCTM, IEC e Suframa. Se repetir o discurso adotado em reuniões que abordariam pautas específicas dos servidores do Inmetro, Agências Reguladoras, DNPM, PGP, CPST e correlatas a frustração estará garantida. Em reuniões na semana passada a SRT reafirmou a proposta apresentada ao conjunto dos federais: reajuste de 21,3% dividido em quatro anos.

O secretário da SRT, Sérgio Mendonça, chegou a apresentar também a possibilidade de reajuste no valor dos benefícios, corrigidos pela inflação do período em que ficaram congelados. A possibilidade de alteração em critérios para média dos pontos da gratificação de desempenho para fins de aposentadoria também foi citada pela SRT nas reuniões. Os representantes das categorias questionaram o governo já que nas mesas setoriais os servidores esperam respostas para pautas específicas que foram apresentadas por cada setor. A SRT acrescentou que no atual cenário de crise, o governo terá dificuldades para atender as pautas específicas e a pauta geral ao mesmo tempo.

Cenário segue incerto
O Planejamento poderá repetir o discurso adotado na semana passada e apresentar apenas retorno sobre as propostas do governo para o conjunto dos servidores. Isso manterá inalterado o cenário que envolve um impasse com relação a índice de reajuste (21,3%) e o prazo para o pagamento desse índice (4 anos). É importante destacar também que a proposta não foi aprofundada pelo governo. Presume-se que a aplicação desse índice seria feita levando em conta a remuneração total do servidor, ou seja, vencimento básico somado à gratificação de desempenho.

Para a Condsef está claro que o cenário exige que os servidores intensifiquem o processo de mobilizações se quiserem conquistar avanços e destravar o impasse que se instalou. Uma marcha a Brasília está confirmada para esta quinta-feira, 6. A última atividade levou mais de 5 mil servidores a Esplanada dos Ministérios. A expectativa é pressionar para que os entraves nesse processo de negociações sejam desfeitos. Com o tempo limitando cada vez mais o processo de negociações, somente um intenso movimento de unidade e pressão poderá mudar essa lógica imposta pelo governo.

Sintsep-GO com Condsef