Encontro, que foi definido durante a Plenária Nacional Extraordinária dos servidores, realizada no último dia 17 de novembro, ocorrerá nesta sexta (24/11), às 10h, no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)

Depois de muita luta, os servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) conseguiram evitar a extinção do órgão. Mas a sua reestruturação ainda não se tornou uma realidade. Representantes do Sintsep-GO e da  Condsef/Fenadsef terão uma reunião com o presidente interino da Fundação, Alexandre Mota, nesta sexta-feira (24/11), às 10h, para tratar do assunto. Pela entidade goiana, participa o tesoureiro Ademar Rodrigues de Souza.

A reunião, definida durante a Plenária Nacional Extraordinária dos servidores, realizada no último dia 17 de novembro, acontecerá no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Entre os pontos a serem debatidos, os representantes sindicais irão solicitar o retorno imediato dos servidores e servidoras cedidas a outros ministérios. Já houve o retorno de algumas pessoas do Ministério da Saúde e Ministério das Cidades. Mas todos os(as) trabalhadores(as) cedidos(as) ao MGI ainda não retornaram ao órgão de origem.

“O primeiro ponto a ser tratado é que não há órgão sem servidor. Então, vamos falar do retorno dos servidores que foram para outros órgãos, com toda a remuneração que tinham e têm direito. Tendo equipe, força de trabalho, precisamos que a Funasa também tenha dirigentes que não sejam interinos, o que não aconteceu até hoje”, pontuou o tesoureiro do Sintsep-GO, que integra o movimento pela reestruturação da Fundação.

A Condsef/Fenadsef também irá solicitar a resolução para os problemas encontrados nos contracheques de alguns servidores(as) que retornaram dos outros ministérios. Esses contracheques vieram com alterações como o não pagamento de gratificações, que resultaram na redução de seus vencimentos. 

Outro ponto a ser tratado diz respeito ao relatório da equipe de Força Tarefa de reestruturação do órgão. A equipe entregou o relatório ao ministro da Casa Civil. Mas os(as) servidores(as) não tiveram acesso ao documento.

“Não há como nós, servidores e dirigentes sindicais, fazermos uma intervenção qualificada sem acesso a esse documento, que deve ser compartilhado com as entidades”, avalia Ademar.

Sintsep-GO com informações do Sindsep-PE