Após reunião, Conab se comprometeu a buscar consultoria para realizar estudo que aponte a viabilidade ou não da proposta de Caixa de Assistência para a Conab

A comissão paritária que trata do benefício de assistência à saúde dos trabalhadores da Conab se reuniu nos dias 9 e 10 de setembro para avaliar o atual cenário do plano de assistência à saúde. Nas reuniões foram discutidos os estudos da companhia, o estudo atuarial referente ao SAS e, também, proposta da modalidade de concessão para o plano de saúde dos empregados da Conab, com a constituição da Caixa de Assistência.

A avaliação da comissão é que o cenário é bastante complexo e que demandará muitas análises, tanto por parte dos empregados quanto por parte da Conab e dos trabalhadores para construir cenários que demonstrem a viabilidade de constituição da Caixa de Assistência. Essas análises devem levar em consideração elaboração de estatuto, proposta de custeio e regulamento. 

A modalidade de concessão, com a criação da Caixa Assistência nasceu das proposições que os representantes dos trabalhadores apresentaram, que inclui um diagnóstico robusto da saúde financeira do SAS e uma alternativa que se vislumbra ser ideal para o corpo funcional.

Durante a reunião, a Conab apresentou o “cenário 1” que é a modalidade Plano de Saúde por Operadora, que prevê reembolso parcial com base na idade e faixa salarial dos trabalhadores, com reembolsos maiores para as faixas salariais menores. 

Como os trabalhadores defenderam a Caixa de Assistência, com um período de transição em que o SAS seria mantido até que a Caixa se viabilize, diretor-executivo de Gestão de Pessoas Lenildo Dias de Morais se comprometeu com a contratação de uma consultoria para realizar estudo que aponte a viabilidade ou não da proposta de Caixa de Assistência para a Conab.

Caso os estudos apontem que essa alternativa não é viável, a Conab afirmou que proporá a implementação do Plano de Saúde por Operadora, com reembolso aos trabalhadores. 

Na reunião, a empresa também apontou que a Conab trabalha com a possibilidade de remissão da dívida do SAS, caso a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais acate a proposta. A empresa apontou ainda que o cenário apresentado pelos trabalhadores também terá que ser autorizado pela Sest.

Entretanto, a proposta de anistia das dívidas está condicionada à substituição do SAS por outra modalidade de assistência à saúde.

As entidades esclareceram que quaisquer que sejam os encaminhamentos de mudança do SAS, eles deverão ser aprovados, em assembleia, pelos empregados da empresa.

Com informações da Fenadsef, Fisenge e Asnab
Foto: Reprodução/DR