brasilia vivera semana de pressao contra reforma trabalhista
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Depois de protagonizar mais uma Greve Geral, classe trabalhadora não dá trégua e vai ao Senado cobrar parlamentares para que votem contra retirada de direitos
A pressão da classe trabalhadora para garantir que direitos adquiridos não sejam retirados com a aprovação de reformas como a Trabalhista e a da Previdência não tem trégua. Depois de protagonizar mais um dia histórico na sexta-feira, 30, onde centenas de categorias promoveram paralisação de atividades e mobilizações em todo o Brasil, essa semana Brasília será mais uma vez palco de protestos. Trabalhadores de todo o país devem ir à capital federal cobrar parlamentares para que votem contra a Reforma Trabalhista que está prevista para ser votada no Senado nessa quarta, 5. Servidores da base da Condsef/Fenadsef, que mais uma vez tiveram grande participação na Greve Geral em todo o Brasil, seguem nessa luta para que nenhum trabalhador tenha seus direitos retirados.
É preciso atenção e mobilização permanente. A proposta do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) terá o regime de urgência votado nesta semana e, após isso, pode já ir para o plenário da Casa. Caso seja aprovada, bastará a sanção do presidente para implementar um projeto que, entre outras mazelas, na prática, acaba com a carteira assinada ao permitir a ampliação da duração do contrato de trabalho temporário (de 3 meses para 6 meses), do contrato por tempo parcial (de 25 para 30 horas semanais) e ao permitir negociar 13 direitos fundamentais entre patrões e empregados em termos piores do que prevê a CLT (o chamado negociado sobre o legislado).
CONFIRA VÍDEO DO BRASIL DE FATO QUE EXPLICA IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA
Neste momento, toda forma de cobrar os parlamentares para que votem contra o projeto é importante. Para pressionar os senadores a CUT disponibiliza um site onde é possível entrar em contato direto com cada parlamentar para cobrar que represente os interesses da maioria da população brasileira. Basta clicar e acessar o site ‘Na Pressão’. A plataforma disponibiliza uma lista dos indecisos e dos favoráveis à reforma, além de uma proposta de texto para mostrar a quem você elegeu que não concorda com o fim dos direitos trabalhistas.
Consulta no Senado
A página do Senado também disponibiliza uma consulta para avaliar o apoio à reforma trabalhista. Até o momento desta publicação, 155.573 votaram contra e 7.602 pessoas se disseram favoráveis ao texto. Vote você também na opção ‘não’ para mostrar aos senadores que aprovar essa medida é trair a classe trabalhadora.
Com informações da CUT Nacional