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Em meio � semana intensa de atividades ligadas � Campanha Salarial Unificada 2014 dos servidores federais, a Condsef promoveu reuni�o de seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE). A entidade apontou um calend�rio de a��es para o pr�ximo m�s e agendou uma plen�ria nacional de sua base para o dia 20 de mar�o. Antes, as entidades filiadas devem promover assembleias por local de trabalho nos estados at� o dia 18 de mar�o. O objetivo � debater o processo de negocia��es com o governo, seus avan�os e entraves e avaliar a necessidade de deflagrar greve para buscar atendimento de pautas urgentes que incluem acordos firmados e n�o cumpridos. A Condsef tamb�m apontou a realiza��o de uma atividade no dia 19 de mar�o para pressionar o governo caso as negocia��es sigam sem os avan�os esperados. Hoje a Condsef participou tamb�m de um debate sobre d�vida p�blica que contou com participa��o da coordenadora da Auditoria Cidad� da D�vida, Maria Lucia Fattorelli.
Os deputados Ivan Valente e Chico Alencar tamb�m falaram aos servidores presentes no audit�rio Nereu Ramos da C�mara dos Deputados, onde aconteceu o debate. Em sua exposi��o, Fattorelli faz uma importante radiografia sobre a d�vida p�blica e suas graves consequ�ncias para o Pa�s. O tema � considerado o grande problema a ser enfrentado para que se possa come�ar a resolver, de fato, os problemas sociais enfrentados no Brasil. Problemas que se refletem, em grande medida, na falta de investimentos adequados no setor p�blico.
Representantes das entidades que comp�em o f�rum dos federais tamb�m fizeram exposi��es sobre o assunto. Para a Condsef, reconhecer e enfrentar os maiores obst�culos da classe trabalhadora � determinante para se munir das ferramentas certas em uma luta onde os inimigos det�m o controle econ�mico, pol�tico e ainda possuem a m�dia como perversa aliada. Enquanto despontamos como 7� maior economia do mundo, temos que conviver com grav�ssimos problemas sociais que nos fazem o 3� pior em distribui��o de renda. Com uma previs�o de or�amento em 2014 maior que R$ 2,3 trilh�es � inadmiss�vel que quase metade desse montante seja destinado ao pagamento de juros e amortiza��o da d�vida p�blica.
Enquanto o Brasil priorizar o pagamento da d�vida e esquecer investimentos em servi�os p�blicos de qualidade, os problemas que enfrentamos nas �reas sociais v�o continuar sendo agravados. Fattorelli destaca o exemplo do Equador que reduziu em 30% sua d�vida promovendo a auditoria naquele pa�s. Novamente chamando a responsabilidade para os trabalhadores, a coordenadora da Auditoria Cidad� da D�vida destacou que se vive um momento particular em todo o mundo onde a sociedade acorda para as necess�rias mudan�as que precisam acontecer neste modelo mundial. Mudan�as que come�am essencialmente a partir do ac�mulo de conhecimento, fundamentais para a disputa por um futuro melhor e mais justo. Mais dados podem ser obtidos no site mantido pela Auditoria Cidad� da D�vida no www.auditoriacidada.org.br
Fonte: Condsef