trabalhadores deixam sede do incra
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Representantes de movimentos sociais que representam trabalhadores rurais de todo o Brasil deixaram na noite de ontem a sede do Incra (Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria) e das secretarias do MDA (Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio) onde estavam acampados desde segunda-feira, dia 19. A ocupa��o terminou depois que o governo concordou em assumir o compromisso de dar andamento a uma pauta de reivindica��es contendo 23 pontos fundamentais para os trabalhadores rurais. Al�m da luta central por uma reforma agr�ria consistente, os trabalhadores buscam negocia��o de d�vidas de agricultores familiares, querem celeridade no cronograma de desapropria��o das �reas destinadas � reforma agr�ria, buscam garantia de cr�ditos de instala��o dos assentados suspensos, entre outras quest�es.
A Condsef (Confedera��o dos Trabalhadores no Servi�o P�blico Federal), e entidades representativas de servidores do Incra e MDA como a Cnasi (Confedera��o Nacional das Associa��es dos Servidores), Assemda (Associa��o Nacional dos Servidores do Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio) e Assera (Associa��o dos Servidores da Reforma Agr�ria de Bras�lia) d�o todo apoio a luta do setor. Na segunda, foi divulgada uma nota de apoio (veja aqui) � luta dos trabalhadores rurais que ocupavam a sede do Incra e MDA.
A nota lembrou a forte greve realizada em 2012 pelos servidores que reivindicava o fortalecimento dos �rg�os com a valoriza��o e amplia��o do quadro de servidores, o desbloqueio e aumento de recursos or�ament�rios para programas e pol�ticas para melhorar as condi��es de atender adequadamente a demanda dos trabalhadores e milhares de fam�lias que vivem do campo.
A expectativa � de que a pauta com os pontos de reivindica��o apresentados possa finalmente avan�ar. Caso contr�rio, os trabalhadores j� adiantaram que est�o dispostos a retomar a ocupa��o da sede do Incra at� que o governo tome provid�ncias concretas para apontar solu��es aos problemas que est�o apresentados. A luta e press�o constantes devem permanecer.
Fonte: Condsef