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A Condsef não encarou com bons olhos a publicação, na última sexta-feira (03), no Diário Oficial da União, de regras que determinam a contribuição sindical para servidores e empregados públicos. A entidade defende a organização livre dos trabalhadores e quer uma audiência com o ministro Carlos Luppi para buscar reverter esse quadro. A Instrução Normativa 1, de 30 de setembro de 2008, determina que todos os órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, devem recolher imposto sindical prevista no artigo 578 da CLT. Nos sindicatos gerais, filiados à Condsef, contribuem com a instância representativa da categoria apenas aqueles servidores que se interessam pela manutenção de uma entidade livre de vínculos com o Estado para representá-los.

A Condsef quer essa audiência com o ministro Luppi para exigir respeito às instâncias sindicais. Os trabalhadores devem ter o direito de escolher como contribuir para manter sua representação sindical. A instituição da cobrança de imposto sindical para todos os trabalhadores foge da busca por liberdade e autonomia que os trabalhadores têm para se organizar.

A Condsef acredita na filiação que vem da vontade do trabalhador de contribuir para a manutenção de organizações que irão representá-lo. “Nossos sindicatos gerais são dos trabalhadores, construídos pelos trabalhadores e mantemos a luta viva assim há quase duas décadas”, reforça Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef. “Portanto, não concordamos com a cobrança de imposto sindical uma vez que os servidores devem escolher a forma como querem se organizar”, defende.

Fonte: Sintsep/GO com Condsef