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Nesta terça e quarta-feira (25 e 26), a Esplanada dos Ministérios será

palco de atividades que têm por objetivo chamar a atenção do governo para demandas de diversas categorias. Na terça (25), a partir das 9 horas, servidores da Fundação

Nacional de Saúde (Funasa) se reúnem em frente ao Ministério da Saúde. Os funcionários farão vigília na expectativa de serem recebidos pelo ministro José Temporão

(Saúde). A categoria luta pela solução de problemas antigos e que comprometem diretamente atividades de combate a endemias como dengue e febre amarela. Já na quarta

(26), em frente à Catedral, a partir das 9 horas, a Condsef espera caravana de diversos estados. A entidade participa de marcha que tem como uma de suas bandeiras a

luta pelo cumprimento integral de acordos e compromissos firmados pelo governo. Além disso, os servidores devem pressionar para que os reajustes já negociados sejam

enviados ao Congresso por Medida Provisória (MP) e não via Projeto de Lei (PL). Mais de 600 trabalhadores de Goiás, organizados pelo Sintsep-GO, participam das

atividades.

Muitas negociações de setores da base da Condsef ainda estão em andamento e a entidade briga para que esses servidores também tenham garantidos reajustes com impacto

já em 2008. CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras entidades representativas do setor público também participam do ato. Os servidores vão cobrar ainda a

definição de Diretrizes de Plano de Carreira e abertura de um canal de debates para melhorar os auxílios-alimentação, creche e planos de saúde fazem parte dessa pauta

de reivindicações.

Será dada a largada também na luta pela aprovação das convenções 151 e 158. A quebra da Paridade segue como um dos principais desafios impostos pelo governo aos

servidores.

Indenização e outras pendências
Na terça, a Condsef, juntamente com o Sintsep-GO (idealizador da ação), cobrou também a apresentação da proposta que o governo teria preparado para substituir a

indenização de campo por uma gratificação fixa. A criação dessa gratificação corrige um problema técnico que ameaça todo mês mais de 25 mil servidores. A entidade quer

que o governo apresente ainda solução para o problema dos intoxicados da Funasa. A falta de infra-estrutura em equipamentos de proteção individual e coletiva também é

um dos problemas a ser superado.

Com a atividade em frente ao Ministério da Saúde os servidores da Funasa buscaram chamar a atenção para o processo de desmonte do órgão. A categoria quer uma resposta

imediata do governo para todos esses problemas que acabam colocando a população a mercê de doenças como a dengue que, só no Rio de Janeiro, contaminou quase 25 mil

pessoas e matou mais de 45 este ano.